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ESOFAGITE MÚLTIPLA Moura M. , Santos PM. , Correia L. , Serejo F., Velosa J. Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia, Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Lisboa Norte Introdução: A esofagite inclui um diagnóstico diferencial alargado, no entanto, a presença de múltiplas etiologias em simultâneo no mesmo doente é pouco frequente. Caso clinico: Mulher de 43 anos internada por dor retroesternal intensa, odinofagia e disfagia para sólidos de instalação súbita. Apresentava o diagnóstico recente de Doença de Behçet tendo iniciado 3 dias antes prednisolona 0.5 mg/Kg/dia. Na admissão destacava-se mau estado geral (IMC 18Kg/m2), palidez muco-cutânea e múltiplas lesões aftoides da mucosa jugal. Laboratorialmente: anemia microcitica (hemoglobina 9.7 g/dL), elevação da PCR (2.5 mg/dL) e VS (86 mm). A endoscopia digestiva alta revelou esofagite ulcerada grave de predomínio proximal, múltiplos exsudados esbranquiçados ao longo do esófago com eritema e edema intensos, úlceras profundas e um curto segmento de necrose focal. Foi suspensa corticoterapia e iniciada terapêutica empírica com fluconazol. A investigação de outras possíveis etiologias permitiu estabelecer o diagnóstico inaugural de HIV1. As biópsias esofágicas confirmaram a presença de candida (em coloração de PAS e Grocott) e alterações morfológicas epiteliais compatíveis com efeito citopático viral, nomeadamente esofagite a herpes confirmada por imunohistoquimica. Serologias anti-HSV1 IgG+/IgM- e anti-HSV2 IgG-/IgM-. Foi adicionado à terapêutica em curso aciclovir com melhoria clinica. Após estudo das populações linfocitárias T (CD4+ 23.1 cél/mm3) e doseamento da carga viral VIH1 (log10 5.15 cópias/mL) iniciou terapêutica anti-retroviral. Teve alta assintomática após 14 dias de terapêutica com fluconazol, 7 dias de aciclovir e 3 dias de terapêutica anti-retroviral. Discussão: Na doença de Behçet o envolvimento gastrointestinal sob a forma de esofagite ulcerada é relativamente raro. Pelo contrário, a associação entre imunossupressão farmacológica e esofagite infeciosa é um problema frequente. No caso apresentado a investigação de esofagite ulcerada grave no contexto de infeção combinada a candida e herpes em mulher com doença de Behçet e sob corticoterapia permitiu o diagnóstico inaugural de infeção VIH1. |
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HIPERTENSÃO PORTAL E HEMATOQUÉZIAS Sousa, P., Vieira, C.L., Santos, P.M., Serejo, F., Velosa, J. Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte |
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ICTERÍCIA OBSTRUTIVA: CORPO ESTRANHO NA VIA BILIAR CULPADO Giestas S., Mendes S., Gomes D., Sofia C. Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra |
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HEPATITE COLESTÁTICA GRAVE A IMPLANTE DE ETONOGESTREL (IMPLANON) EM JOVEM COM MUTAÇÃO NÃO DESCRITA NO GENE ATP8B1 Pereira V.M., Neto R., Ladeira N., Ferreira S., Pessegueiro H., Jasmins L. Centro Hospitalar do Funchal. Hospital de Santo António (Centro Hospitalar do Porto) |
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