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2016 - POSTERS - TUBO DIGESTIVO Ver Resumo  |   PDF
RESOLUÇÃO DE FÍSTULA GASTRO-CÓLICA IATROGÉNICA DE LONGA EVOLUÇÃO MEDIANTE NUTRIÇÃO ENTÉRICA EXCLUSIVA TEMPORÁRIA
Lourenço LC, Cardoso M, Horta D, Carvalho R, Santos L, Martins A, Reis J
Serviço de Gastrenterologia - Hospital Prof.Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.
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HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA MACIÇA COMO COMPLICAÇÃO TARDIA DE TRANSPLANTE PANCREÁTICO
Mocanu I., E. Silva, Valente A., Palma R.,
Unidade de Cuidados Intensivos de Gastrenterologia e Hepatologia, Serviço de Gastrenterologia, Hospital de Santa Maria; Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria
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METASTIZAÇÃO GÁSTRICA METÁCRONA DE CARCINOMA LOBULAR DA MAMA APÓS 23 ANOS
Libânio D. (1) , Lage J. (1) , Afonso L. (2), Dinis-Ribeiro M. (1), Pimentel-Nunes P. (1)
(1) Serviço de Gastrenterologia - Instituto Português de Oncologia do Porto (2) Serviço de Anatomia Patológica - Instituto Português de Oncologia do Porto
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ACTINOMICOSE INTRA-ABDOMINAL: O GRANDE MIMETIZADOR DA NEOPLASIA COLO-RETAL – EXPERIÊNCIA DE 15 ANOS DE UM CENTRO TERCIÁRIO
Gravito-Soares M(1), Gravito-Soares E(1), Souto P(1), Agostinho C(1), Camacho E(1), Rodrigues P(2), Fraga J(2), Silva M(2), Sofia C(1)
(1)Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. (2)Serviço de Anatomia Patológica, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E.

INTRODUÇÃO: A Actinomicose intra-abdominal (AIA) é uma doença granulomatosa crónica rara, causada pela bactéria oportunista filamentosa gram-positiva anaeróbia Actinomyces spp. A sua localização mais comum é ileocecal, mimetizando a neoplasia colo-retal, implicando frequentemente a cirurgia para diagnóstico.
CASUISTICA: Dois doentes do sexo feminino, com idade média de 72,5±12,0anos. Uma das doentes com antecedentes de Diabetes mellitus tipo 2 insulinotratada. Quadro clínico de dor abdominal e massa palpável com cerca de 2,5±0,7meses de evolução, uma localizada na fossa ilíaca direita e outra no hipocôndrio direito. Analiticamente, apenas anemia normocítica/normocrómica com Hg média de 9,9±0,3g/dL. A caraterização imagiológica por ecografia e TC abdominais mostraram lesões heterogéneas da parede abdominal anterior com envolvimento do cólon adjacente, com dimensão média de 9,0±1,4cm. Marcadores tumorais CEA e CA 19.9 normais. O estudo endoscópico do cólon, revelou num caso compressão extrínseca cecal, mas sem alterações das mucosa e no outro caso, uma mucosa congestiva e erosionada no ângulo hepático, cujas biopsias forma compatíveis com colite isquémica. Após ciclo de antibioterapia sem melhoria, foram submetidas a resseção cirúrgica segmentar cólica e da parede abdominal adjacente, cuja peça operatória revelou uma lesão cólica com extensão à parede abdominal com aproximadamente 9cm, em ambos os casos. Diagnóstico histológico de AIA profunda, com lesão pseudotumoral constituída por tecido fibrohialinizado, infiltrado granulo-plasmocítico e lesões abcedadas contendo grânulos actinomicóticos "sulfur" com microrganismos filamentosos (imunohistoquímica: Grocott positiva). Tratamento complementar com Penicilina IV e posteriormente Amoxiclina pos durante 12 meses. Boa evolução em ambos os casos, sem recidiva, com follow-up médio de 4,5±2,1meses.
CONCLUSÃO: Os autores apresentam 2 casos clínicos de AIA, durante 15 anos. O diagnóstico pré-cirúrgico é difícil, por lesões pseudotumorais com escassez sintomática e laboratorial, e endoscopia inespecífica, podendo mostrar alterações reativas por compressão extrínseca. Diagnóstico etiológico raro, sem identificação de fator predisponente, com bom prognóstico. Documenta-se iconografia imagiológica e histológica.
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