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CIRROSE HEPÁTICA E INSUFICIÊNCIA RENAL – ALÉM DO SÍNDROME HEPATO-RENAL Roque Ramos L.1, Barosa R.1, Ferreira J.2, Patita M.1, Figueiredo P.1, Outerelo C.2, Fonseca J.1, Freitas J.1 1 Serviço de Gastrenterologia, Hospital Garcia de Orta, Almada 2 Serviço de Nefrologia, Hospital Garcia de Orta, Almada |
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UMA BIÓPSIA SURPREENDENTE Sousa P., Carvalho J.R., Lopes J., Carrilho Ribeiro, L., Velosa J. Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia - Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar Lisboa Norte |
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A ÚLTIMA FEBRE - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO Antunes A.G., Eusébio M., Vaz A. M., Queirós P., Peixe B., Guerreiro H. Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Algarve – Polo de Faro |
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SWITCH TERAPÊUTICO ANTI-TNF: UM CASO DE SUCESSO IMPROVÁVEL NA COLITE ULCEROSA EXTENSA DE APRESENTAÇÃO INICIAL GRAVE Carvalho L., Costa P., Rodrigues J., Carmo J., Santos S., Chagas C. Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental Introdução: A Colite Ulcerosa é uma entidade crónica com incidência crescente nos países desenvolvidos e em jovens adultos, com implicações importantes na sua qualidade de vida. A apresentação severa revela-se de difícil manejo e o tratamento um autêntico desafio, muitas vezes além das Guidelines aprovadas. O switch anti-TNF não é frequente na indução e manutenção da remissão por não se conhecer beneficio. No caso de um jovem, com apresentação grave e relutância a cirurgia, esta pareceu-nos a única alternativa, com resultados surpreendentes. Caso clínico: Homem de 19 anos, com diagnóstico clínico, endoscópico e histológico de colite ulcerosa extensa (Montreal S3; Score Mayo 3) há 1 ano, sem outros antecedentes, com tentativa de remissão inicial com corticoide e posteriormente ciclosporina, sem sucesso. Iniciou anti-TNF (Infliximab) no esquema habitual, manteve corticoide e adicionou-se Azatioprina. Após 4 semanas de resposta clínica favorável, seguiu-se um novo agravamento clínico e laboratorial, com níveis terapêuticos e ausência de anticorpos anti-TNF, tendo sido escalada terapêutica em dose e intervalo. Por ausência de resposta após 15 semanas e por relutância a cirurgia efetuou-se switch para Golimumab (50mg, 4/4 semanas). Durante todo este período foi acompanhado em equipa multidisciplinar e apesar de difícil foi possível um controlo nutricional e hematológico. Após 2 semanas de Golimumab e 8 semanas de Azatioprina, apresentou significativa melhoria clinica e laboratorial, com regresso pleno às suas atividades habituais (suspensas desde o diagnóstico). Endoscopicamente apesar de manter Score de Mayo 3 verificou-se tendência para cicatrização das úlceras. Conclusão: Confirma-se o desafio terapêutico desta entidade. Uma equipa multidisciplinar treinada e a participação ativa do doente/família são requisitos fundamentais para a decisão e sucesso terapêuticos, que passam pela capacidade de adaptação dos nossos reais recursos às necessidades do doente. Neste caso o switch infliximab-golimumab mostrou benefício clínico, não havendo registos conhecidos desta abordagem. |
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