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2016 - POSTERS - TUBO DIGESTIVO Ver Resumo  |   PDF
ANEMIA E ODINOFAGIA – UM CASO INVULGAR
Mocanu I., Pires S., Laranjo A., Veloso N., Goncalves L., Godinho R., Medeiros I.
Serviço de Gastrenterologia do Hospital Espírito Santo de Évora

Homem de 57 anos, referenciado à consulta de Gastrenterologia por anemia ferropénica e odinofagia. O doente apresentava queixas com 2 meses de evolução de aftas bucais e vesiculações axilares, inguinais assim como perianais, odinofagia, cansaço e perda de peso. Ao exame objectivo destacava-se mucosite oral e lesões erosionadas, pruriginosas inguinais e peri-anais. Analiticamente apresentava anemia microcítica/hipocrómica (Hb 10.5g/dL), eosinofilia relativa 18%, trombocitose e discreta elevação de PCR 1.37 mg/dL. A endoscopia digestiva alta mostrou úlceras serpiginosas com halo eritematoso e erosões múltiplas em toda a extensão do esófago, cujas biópsias revelaram infiltrado inflamatório com predomínio de eosinófilos. Foram realizadas biópsias cutâneas que revelaram infiltrado inflamatório eosinofílico e os anticorpos anti-desmogleína 1 e 3 foram positivos. Atendendo à apresentação clínica e laboratorial, foi feito o diagnóstico de pênfigo bolhoso com atingimento muco-cutâneo. O doente foi medicado com corticoides sistémicos e azatioprina, com remissão clínica. A endoscopia de controlo revelou lesões esofágicas em processo de cicatrização cujas biópsias não revelaram alterações.
O Pênfigo é uma doença auto-imune vesículobolhosa, caracterizada pela formação de auto-anticorpos anti-desmogleína 1 e 3, o que promove a rotura dos desmossomas, a acantólise e a formação de vesículas intraepiteliais. Na sua forma bolhosa, o atingimento mucoso ocorre em 10-35%, sendo o envolvimento esofágico muito raro. Manifesta-se por odinofagia, disfagia, ou hemorragia digestiva alta com vómito de mucosa esofágica nos casos raros de esofagite dissecante superficial. A adequada interpretação dos achados clínicos, histológicos e da imunofluorescência permitem o diagnóstico correto. A corticoterapia na dose de 1mg/kg é eficaz no controlo sintomático em 60-90% casos.
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ACTINOMICOSE DO APÊNDICE: UM DIAGNÓSTICO INESPERADO
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DISFUNÇÃO DO ESFINCTER DE ODDI E VARIANTE ANATÓMICA DO DUCTO ACESSÓRIO: ENTIDADE ÚNICA OU ASSOCIAÇÃO?
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