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2015 - POSTERS - Casos Clínicos Ver Resumo  |   PDF
ESTENOSE BENIGNA REFRATÁRIA DO ESÓFAGO - QUANDO AS OPÇÕES TERAPÊUTICAS SE ESGOTAM
Giestas S.1, Ferreira M.1, Gomes D.1, Gregório C.1, Amaro P.1, Almeida J.2, Agostinho C.1, Portela F.1, Sofia C.1
(1) Serviço de Gastrenterologia, (2) Serviço Cirurgia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
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ASCITE GELATINOSA: UM ASPETO CARACTERÍSTICO DE UMA ENTIDADE RARA
Marques S., Carmo J., Carvalho A. S., Bispo M., Monteiro L., Mendes R., Chagas C.
Serviço de Gastrenterologia, Serviço de Medicina II e Serviço de Anatomia Patológica, Hospital Egas Moniz, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental
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DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA EM ESTENOSES ESOFÁGICAS NA EPIDERMÓLISE BULHOSA: A PROPÓSITO DE DOIS CASOS CLÍNICOS
Carvalho D., Costa M., Capela T., Silva M.J., Canena J., Seves I.
Centro Hospitalar de Lisboa Central - Hospital Santo António dos Capuchos
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O QUE ESCONDE UMA ASCITE REFRATÁRIA?
Martins D., Sousa P., Pinho J., Araújo R., Cancela E., Castanheira A., Ministro P., Silva A.
Centro Hospitalar Tondela - Viseu

Homem, 84 anos, com antecedente de insuficiência cardíaca e doença hepática crónica de etiologia não esclarecida.
Doente internado por peritonite bacteriana espontânea após ter recorrido ao Serviço de Urgência por quadro de astenia, ascite de novo e edema dos membros inferiores. Realizado estudo adicional: analiticamente apresentava anemia, lesão renal aguda e elevação da LDH e PCR, serologias do vírus da hepatite B, C e HIV negativas; Ecografia abdominal com ascite volumosa, derrame pleural direito, fígado com estigmas de doença hepática crónica; Endoscopia Alta sem estigmas de hipertensão portal ou outras lesões de relevo.
No internamento manteve ascite volumosa e iniciou febre embora sob antibioterapia. Colhidas hemoculturas e urocultura, cujo resultado foi negativo. Foi repetida paracentese: líquido compatível com transudado, com predomínio de mononucleares, cultura negativa. Repetida ecografia abdominal que não mostrou alterações de novo. Iniciou antibioterapia de largo espectro.
Realizou TC toraco-abdominopelvica que revelou gânglios linfáticos mediastínicos e peri-aórticos sem critérios de adenomegalias.
Repetiu paracentese evacuadora e diagnóstica: líquido com predomínio de mononucleares e presença de células não claramente descritas, elevação da ADA, GASA 1.3; cultura negativa, nomeadamente para Micobactérias; citologia sugestiva de linfoma B difuso de grandes células (LBDGC). Realizou toracocentese: líquido pleural com elevação da ADA, cultura negativa, pesquisa de Micobactérias negativa; imonofenotipagem de líquido compatível com LBDGC. Fez ainda medulograma e biopsia da medula ossea cujos achados foram concordantes com LBDGC.
Iniciou quimioterapia (CNOP) sem intercorrências, com boa resposta inicial. Manteve seguimento em Hospital de Dia Oncológico.
O LBDGC é o subtipo histológico mais comum de linfoma não-Hodgkin. Contudo, a linfomatose peritoneal é uma condição rara, associando-se a subtipos tumorais mais agressivos. Embora associado a prognóstico reservado, diagnóstico precoce e terapêutica adequada são fundamentais para melhorar a sobrevida destes doentes.
Apresenta-se este caso pela sua singularidade e forma de apresentação incomum.
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