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2016 - POSTERS - TUBO DIGESTIVO Ver Resumo  |   PDF
CORRELAÇÃO ENTRE OS SCORES DE INFLAMAÇÃO DA ENTEROSCOPIA POR CÁPSULA E OS BIOMARCADORES SÉRICOS NA DOENÇA DE CROHN
Arieira C.(1), Dias de Castro F.(1), Rosa B.(1), Moreira M.J.(1), Firmino-Machado J.(2), Cotter J.(1,3,4)
1-Serviço de Gastrenterologia do Hospital Senhora da Oliveira-Guimarães-Portugal 2-Unidade de Saúde Pública, Porto Ocidental-Portugal 3-Instituto ICVS-Escola de Ciências da Saúde-Universidade do Minho-Portugal 4-ICVS Laboratório Associado 3B\'s Braga/Guimarães- Portugal
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SEGURANÇA DA TERAPÊUTICA COM BIOLÓGICOS NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL NA GRAVIDEZ
Silva M,, Peixoto A,, Gaspar R,, Magro F,, Lopes S,, Macedo G.,
Serviço de Gastroenterologia - Centro Hospitalar São João
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SCORE DE LEWIS: ÚTIL NO DIAGNÓSTICO MAS NÃO NA DEFINIÇÃO DE PROGNÓSTICO DOS DOENTES COM SUSPEITA DE DOENÇA DE CROHN
Silva M,, Marques M,, Rodrigues-Pinto E,, Peixoto A,, Gaspar R,, Nunes AC,, Magro F,, Lopes S,, Macedo G.
Serviço de Gastroenterologia - Centro Hospitalar São João
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EFEITO DA EXPOSIÇÃO INTRA-UTERINA À TERAPÊUTICA BIOLÓGICA NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL – EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO TERCIÁRIO
Gravito-Soares E(1), Gravito-Soares M(1), Mendes S(1), Ferreira M(1), Portela F(1), Sofia C(1)
(1)Serviço de Gastrenterologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E.

INTRODUÇÃO: A Doença Inflamatória Intestinal(DII) é frequentemente diagnosticada na faixa etária reprodutiva. Os anti-TNFα são classificados pela FDA como presumidamente seguros na DII, embora a literatura seja escassa e verse sobretudo o curto prazo.
OBJECTIVO: Avaliar a segurança da exposição in útero a fármacos anti-TNFα.
METODOLOGIA: Estudo retrospetivo caso-controlo do total de gravidezes na DII, num centro terciário entre 1994-2015. Comparados 2 grupos: com exposição(Casos) e sem exposição(Controlos) a anti-TNFα até 3 meses preconceção. Excluídas as gravidezes sem dados suficientes, aborto programado ou prévias ao diagnóstico de DII. Avaliadas intercorrências obstétricas e prognóstico fetal, incluindo malformações congénitas, infeções graves (com necessidade de internamento hospitalar), alergias e tumores.
RESULTADOS: Incluídas 59 gravidezes, correspondentes a 35 mulheres com DII e média de 2,4±1,4gravidezes. A idade média de conceção foi 32,0±4,6anos. A maioria das grávidas tinha Doença de Crohn (67,8%;n=40). A exposição a anti-TNFα na gravidez ocorreu em 11(18,6%) gravidezes, das quais 5(45,4%) em monoterapia. A proporção de complicações durante a gravidez (18,2%vs22,9%;p=0,733), incluindo o número de abortos (9,1%vs16,7%;p=0,528), durante o parto (30,0%vs37,5%;p=0,659) e no recém-nascido (20,0%vs20,0%;p=1,000) foram similares em ambos os grupos. Para um follow-up médio no pós-parto de 6,7±4,8anos (2,5±2,0vs7,7±4,7anos;p=0,001), registou-se maior proporção de infeções graves no recém-nascido (40,0%vs7,5%;OR8,222;p=0,008), principalmente respiratórias, sem diferenças no tempo de internamento (2,2±0,5vs4,3±4,9dias;p=0,425) ou idade de diagnóstico da infeção (1,0±0,6vs1,2±1,4anos;p=0,816). Nenhuma das infeções necessitou de cuidados intensivos ou resultou em sequelas. Não houve diferenças significativas no desenvolvimento de alergias (0,0%vs15,0%;p=0,192) ou neoplasias (0,0%vs2,5%;p=0,614). Após análise multivariada, o único fator associado à ocorrência de infeções graves foi a exposição intrauterina a anti-TNFα (OR9,867;p=0,011).
CONCLUSÃO: A exposição intrauterina a anti-TNFα parece associar-se a risco acrescido de infeções graves, com ocorrência média no primeiro ano pós-parto, embora sem complicações a longo prazo. Para avaliar o impacto definitivo destes fármacos no risco infecioso, serão necessários estudos futuros em maior escala.
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